12 de novembro de 2017

Domingo passado(12 de novembro de 2017) eu senti uma coisa que há muito tempo não havia sentido. Tive uma vontade enorme de ir para um lugar, mas não consegui ir. Quem sabe não foi livramento, não é? Pode até ser. No entanto, meu corpo todo sentiu que eu não consegui ir. A sensação foi inexplicável, era como se tivesse algo me sufocando, meu orgulho tivesse ferido e minha vida tivesse perdido o sentido(pressão? talvez!). Para muitos isso pode ser frescura e até mesmo coisa de menina mimada que não conseguiu o que queria. Porém, não é bem assim. Eu tinha motivos para ir, eu queria ir e precisava ir. Não era uma festa qualquer, era a festa que eu apostei muitas expectativas, embora, tenha sabido que não seria exatamente como eu imaginei. Na real, não chegou nem perto do que eu pensei. Não sei se é ansiedade, não sei se é orgulho ferido, raiva ou apenas desejo forte de que alguma coisa acontecesse nessa festa para mudar minha vida. Eu realmente não tenho ideia e não vou saber o que estava me esperando lá. Só uma coisa eu tive certeza naquele dia, eu estava livre e em casa, sem vontade de sair para mais nenhum lugar e com muita vontade de estar onde eu não podia. Não consegui assistir, estudar, ler, conversar com alguém e muito menos ficar em paz. Não naquela noite, pelo menos. Acho que algo em mim mudou. Então, não era apenas uma festa. Uma festa simples não faz isso com ninguém. Eu esperei algo dela, não pelas bandas, mas porque eu tive expectativas e precisava reencontrar naquela festa algumas pessoas que não vejo há muito tempo. Contudo, apesar de, estar extremamente triste e não aceitar o fato de não ter ido, eu agradeço a Deus por me livrar de algo que não sei exatamente o que era. Se eu não fui, não era para ir, certo? Um dia me disseram: "Deus faz hoje e a gente só entende amanhã!". 

Hoje, dia 15 de novembro, eu consigo aceitar o fato de não ter ido e entender que se eu não fui era porque Deus esteve me guardando esse tempo todo.